terça-feira, 23 de agosto de 2011

Rede logística apoia a competitividade

A logística é um dos grandes diferenciais para quem quer produzir melhor e vender mais. Qualidade, pontualidade, economia e lucratividade são preocupações das indústrias. A resposta pode estar na Rede Senai de Logística, com unidades na Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Elas que podem apresentar soluções que agregam inteligência competitiva em cada tipo de atividade industrial, em todo o país. 

Exemplo vem de Mato Grosso do Sul. Funcionando desde setembro do ano passado, o Centro de Operações Logísticas da FatecSenai Campo Grande, ministras cursos técnicos em logística e cursos de aperfeiçoamento estruturados para atender as indústrias, além dos serviços técnicos e tecnológicos, nos quais se enquadram as consultorias. Até maio passado, oito indústrias buscaram esses serviços.

Por conta da demanda por profissionais qualificados no setor, o curso técnico em logística da FatecSenai, com dois anos de duração, desperta interesse dos que buscam colocação no mercado ou já trabalham mas querem ampliar os conhecimentos. Para o economista Paulo Maciel de Lima Júnior, aluno do curso, a área é promissora. "Procurei uma pós-graduação em logística, pois entendo que esta é a profissão do futuro. Não encontrei e quando soube do curso do Senai resolvi fazer. Estou satisfeito, porque o curso é bem completo e oferece uma visão ampla do que é a logística, quebrando o paradigma de que trata-se apenas de transporte", disse.

Fábio Henrique da Costa de Souza, também aluno do curso, compartilha da mesma opinião do colega e destaca a necessidade das empresas por profissionais qualificados nessa área. "Eu sou formado em engenharia de produção e para mim esse curso funciona como uma especialização. Temos bons professores e equipe técnica, sem contar a biblioteca com livros atualizados".

Na outra ponta, industriais também buscam treinar os trabalhadores. O Centro de Logísticas oferece programas de aperfeiçoamento, estruturados de acordo com a necessidade da empresa. "Está em andamento o curso de Gestão de Processos de Armazenagem feito sob demanda de uma indústria de Campo Grande", explica o gerente da FatecSenai Campo Grande, Artur Quintella. 

Outra questão é que algumas práticas desenvolvidas nas empresas elevam custos e podem diminuir a competitividade das indústrias. Segundo o instrutor da área de logística da FatecSenai, Rodolfo Marocchio, um ponto comum em muitas empresas é a má utilização de materiais e aumento do tempo de produção.

"No trabalho de consultoria identificamos esses problemas e aplicamos conceitos de produção mais enxuta, melhorando o uso da matéria-prima e reduzindo o tempo de produção, otimizando o fluxo de material e a movimentação do pessoal", explica Marocchio. Essas questões são levantadas em um primeiro diagnóstico, cujo período de conclusão é aproximadamente de 30 horas. 

Para o presidente do Sistema Fiems, Sérgio Longen, a unidade leva às enxergarem a logística como uma questão de investimentos de significativa importância, pois essa área pode ser considerada oportunidade de aumento de produtividade. "O Centro do Senai é um marco, pois une oferta de novas tecnologias à modernização dos processos produtivos." A FatecSenai conta  informações e equipamentos fornecidos pelo Instituto Fraunhofer, da Alemanha.

BID ampliará crédito a empresas do NE

O presidente do BID, Luiz Alberto Moreno, assina nesta terça (28/6), em Brasília, acordos com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) de apoio às pequenas e médias empresas e de melhoria na qualificação profissional. Os acordos serão firmados durante a reunião mensal de diretoria da CNI, de que participam cerca de 50 dirigentes empresariais. 

Entre outras medidas, os acordos prevêem capacitar inicialmente 120 pequenas e médias empresas de Pernambuco, Paraíba e Ceará para que tenham condições de obter financiamentos. Estabelecem, ainda, programas de transferência de tecnologia em qualificação profissional do Senai para países da América Latina, modernização dos centros tecnológicos do Senai e compra de tecnologias avançadas em educação pelo Sesi.

Indústria terá 26 milhões para inovar

As indústrias já podem inscrever projetos inovadores no edital do Senai e do Sesi até 6 de maio. As empresas selecionadas receberão apoio tecnológico e de equipes especializadas, além de financeiro para o desenvolvimento de produtos, melhoria de processos de produção ou criação de serviço que proporcione qualidade de vida ao trabalhador ou à comunidade onde a indústria está situada. 

"O papel principal da iniciativa é promover a transferência de tecnologias para o setor industrial", ressalta o gerente de Inovação Tecnológica do Senai Nacional, Marcelo Gaspar. "O edital permite construir um portfólio de produtos orientado para a demanda e que possa ser aplicado em outras empresas e segmentos industriais", acrescenta o gerente executivo de Tendências e Prospecção do Sesi Nacional, Fabrízio Machado. Em sua oitava edição, o edital oferece R$ 26 milhões para financiar projetos inovadores. 

Desse valor, R$ 16 milhões são do Senai, R$ 7,5 milhões vêm do Sesi e R$ 2,5 milhões serão pagos em forma de bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) a pesquisadores que participem do projeto. Essa quantia supera os R$ 15,5 milhões aplicados em 2010. 

A perspectiva é apoiar de 90 a 95 projetos este ano, contra 77 em 2010. Segundo o analista de Desenvolvimento Industrial do Senai Nacional, Mateus Simões, o aumento dos recursos do edital também ampliou de R$ 200 mil para R$ 300 mil o limite reservado a cada projeto. 

Os projetos selecionados serão implementados pelas empresas em parceria com as duas instituições. Os trabalhos de inovação tecnológica têm o apoio do Senai e aqueles voltados à melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores, recebem a cooperação do Sesi. Os projetos considerados tecnológicos e sociais ao mesmo tempo serão atendidos pelas duas entidades. "O edital contribui fortemente com a missão do Sesi, que é aumentar a qualidade de vida do trabalhador da indústria e de seus dependentes", destaca Machado. 

Para participar, as empresas deverão propor o projeto em conjunto com unidades regionais do Senai ou do Sesi no prazo de inscrição. O edital detalhando os procedimentos necessários está disponível no www.editaldeinovacao.com.br

Somente as indústrias com mais de um ano de vida poderão concorrer. Elas deverão entrar com uma contrapartida de, no mínimo, 5% do valor pedido no edital. O projeto precisa gerar um produto final, processo ou serviço com característica inovadora, que agregue valor à empresa e agrade ao mercado consumidor. 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Ferro de Soldar uma das primeiras ferramentas da bancada – Dicas para compra

Uma das primeiras ferramentas que pensamos na hora de montar a nossa bancada para eletrônica é o ferro de soldar, e que é de grande utilidade e importância, a não ser que você já possua uma estação de solda.

Este pequeno artigo tem como objetivo ajudar na escolha desta ferramenta.

É impressionante a quantidade de modelos de ferros disponíveis no mercado, na grande maioria não há grandes diferenças em relação a funcionalidade, mas existem vários modelos, potências e marcas.

Para ajudar nessa tomada de decisão fiz um pequeno perguntas e respostas:

Qual a potência adequado do ferro de soldar para ser utilizado na bancada eletrônica?

Para escolher a melhor potência para utilizar em sua bancada você deve pensar primeiramente em que tipo de circuito você pretende utilizar a ferramenta. Na maioria dos casos um ferro de soldar com em torno de 40W é ideal, isso pode variar, caso você trabalhe com componentes mais sensíveis ou circuitos com SMD (Montagem de Superfície) o ideal são potências baixas para evitar a queima do componente na soldagem. Caso use componentes de maior potência com terminais maiores procure ferros com mais potentes para evitar que você aqueça muito o componente sem conseguir soldar ou causando uma solda fria.

Devo compra 110V ou 220V?

A única diferença entre os modelos é a resistência interna, não há diferença alguma no uso, apenas observe se você possui a alimentação correta na sua bancada.

Devo comprar um ferro de solda dos mais caros, ou do mais barato? E quanto custa?

É uma questão de disponibilidade financeira, para quem está iniciando não vale muita a pena comprar modelos muito caros, porém verifique nos baratos se a ponta é bem fixa, e se não é muito demorado para aquecer, e se o cabo de ligação com a tomada é de boa qualidade para evitar que quebre, uma boa opção é verificar se possuem o selo do INMETRO. Conforme for pegando prática e verificando a potência mais adequada ao seu tipo de trabalho você pode comprar um mais sofisticado.

O preço de mercado deste produto varia de R$ 10,00 a R$ 30,00 para os modelos mais comuns.

Basicamente é isso que você precisa saber para compra de um ferro de soldar, qualquer dúvida ou outra dica fique a vontade comente.

Fábrica da Siemens em Manaus integra Programa Brasileiro GHG Protocol ao mensurar emissões de gases

A fábrica da Siemens em Manaus – AM, responsável pela produção de materiais elétricos como disjuntores, fusíveis e botões de acionamento, passa a integrar o Programa Brasileiro GHG Protocol ao publicar seu primeiro inventário de emissão de gases de efeito estufa (GEE). A divulgação oficial do relatório da Siemens acontece hoje em São Paulo, durante o Evento Anual do Programa Brasileiro GHG Protocol, quando a empresa recebe o selo ouro conferido a empresas que, além de contabilizar todas as emissões de GEE, ainda são verificadas por uma terceira parte independente.

Idealizado pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces), em parceria com o World Resources Institute – WRI, o Programa permite às empresas participantes estabelecer uma cultura permanente de divulgação de suas emissões por meio de uma plataforma pública e transparente de publicação dos dados. A certificação confirma a preocupação da Siemens com relação à elaboração correta e auditada do inventário, que traz o cálculo de todas as emissões de gases de efeito estufa em uma de suas principais unidades fabris no Brasil.

"Trata-se de um reconhecimento que fortalece a credibilidade da Siemens. Gerenciar as emissões de GEE é fundamental para garantir a sustentabilidade dos negócios e a melhoria de processos e geração de eficiências numa economia globalizada. Tema que ocupa espaço cada vez mais relevante em nossos planos de ação no Brasil", afirma Victor Batista, diretor da área de Sustentabilidade da Siemens no Brasil.  

Sobre o Programa Brasileiro GHG Protocol

O Programa Brasileiro GHG Protocol é uma iniciativa do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces), em parceria com o WRI e apoio do CEBDS, WBSCD e MMA. O Programa trabalhou na adaptação da metodologia do GHG Protocol para o contexto nacional em a colaboração com 27 Empresas Fundadoras da iniciativa, as quais participaram diretamente do desenvolvimento das Especificações do Programa Brasileiro GHG Protocol (EPB) e publicaram seus primeiros inventários no ano de 2009. Atualmente o Programa permite a transferência gratuita da metodologia e do know-how para o cálculo de emissões, ambos compatíveis com as normas ISO 14064-1 e as metodologias de quantificação do IPCC.

Os inventários referentes ao ano de 2010 a serem apresentados pelas empresas este ano, contabilizam as emissões gases provenientes de fontes que pertencem ou são controladas pela organização, como por exemplo, as emissões de combustão de caldeiras, fornos, veículos da empresa ou por ela controlados. Em segunda escala, são consideradas as emissões indiretas de GEE de energia, isto é, são contabilizadas as emissões provenientes de energia elétrica e térmica consumida pela empresa.

Há ainda a terceira etapa da análise, em que as emissões indiretas que são consequências das atividades da empresa, mas ocorrem em fontes que não pertencem ou não são controladas pela companhia. Como por exemplo: extração de produção de materiais e combustíveis adquiridos, atividades relacionadas ao transporte, transporte de materiais, viagens de negócios, todas as outras emissões resultantes de atividades diretas da empresa, mas que ocorrem em fontes que não pertencem ou não são controladas pela companhia.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

CURSO DE SOLDA INDUSTRIAL AVANÇADA

Unidade: SENAI/SC - Concórdia


Público-alvo

Pessoas já trabalham ou pretendem trabalhar com solda.
Objetivos

Levar ao conhecimento dos participantes todos os aspectos relativos aos processos de solda utilizados pela indústria e fornecer informações sobre o funcionamento e segurança durante as operações da solda.
Pré-Requisitos

Ter no mínimo 16 anos; ter conhecimento de solda básica.
Conteúdo programático

Solda industrial avançada

Solda industrial avançada
Técnicas de soldagem para evitar/minimizar empenamentos;
Cuidados para pontear peças que exijam perpendicularidade e paralelismo;
Processo para soldagem TIG purgada;
Acabamento de soldagem TIG;
Soldagem de alumínio pelo processo MIG/MAG e TIG;
Brasagem de metais não ferrosos, soldagem com maçarico para aços e corte com maçarico;
Ensaios não destrutivos (líquido penetrante), aplicação prática;
Preparação de peças, com grande espessura, para soldagem;
Soldagem de tubulações para vapor e amônia;
Simbologia de soldagem.

SOLDA DE TUBOS DE COBRE

A soldagem de tubos de cobre é a técnica básica de toda boa instalação de canalização. Frequentemente temida pelos amadores, ela é bastante fácil e exige material limitado.
PRINCÍPIO

A solda constitui o meio mais simples e mais seguro para reunir dois tubos de cobre de maneira que não venham apresentar vazamentos. Para facilitar a demonstração damos o exemplo da solda de dois tubos de pequeno tamanho, emendando-os.

A ligação entre os dois tubos é feita por meio de uma conexão (luva), também de cobre, e sua união por intermédio de uma solda.
PREPARAÇÃO

Os tubos devem ser cortados de maneira precisa. Para um corte perfeito use uma serrinha mais um corta-tubos, cuja roseta permite um corte ideal.

As rebarbas de metal resultantes do corte dos tubos são eliminadas antes da solda. As que ficam no interior do tubo costumam fazer barulho quando da passagem da água.

As partes do tubo que vão receber a solda devem ser ligeiramente arranhadas com um esmeril ou com uma lixa grossa.
SOLDAGEM

Para que uma boa soldagem se realize é necessário, antes de tudo, que se faça uma limpeza nas peças a serem soldadas. Para tanto, use um removedor para eliminar a gordura existente.

Aplique com um pincel a pasta removedora de impurezas (esta pasta é encontrada nas casas do ramo) nas extremidades dos tubos que vão receber a solda, coloque a luva e encaixe as duas extremidades dos tubos.

Aqueça os componentes (as duas partes do tubo mais a luva) com a chama do maçarico de bocal normal (foto 8), ou com o de bocal especial, circular (foto 9), que concentra o calor sobre a solda.

Tão logo a ponta do soldador fique vermelha, coloque a extremidade da vareta de solda na junção.

Se o trabalho for bem preparado, a solda derrete e adere à conexão, resultando na soldagem das duas peças.

Porém é aconselhável limitar seu trabalho à instalação de tubulações de água, bem menos perigosas! Para a execução de outros trabalhos mais complexos é preferível contar com os préstimos de um profissional competente.

Notas:

■  Utiliza-se a solda a prata para diversos metais: ferro, aço, cobre e suas ligas (bronze, latão), eprata, certamente…

Para o cobre e o latão utilize uma solda de fósforo, mais barata.

■  A solda não deve se fundir sob a chama, mas sim ao entrar em contato com as peças aquecidas.